domingo, 7 de fevereiro de 2010
Depois do Sólido
Líquido Lírico
Componho o insensível
Triste azul invariável
Sua presença instável
É inaudível
O som estava muito alto
De propósito
No infinito que gravito
Ouvindo este contralto
Será que consigo?
Haurir mais um copo
Para um tropo
Esquecer é preciso
Absinto para esse abismo
Que sinto
Quando distraído
Cismo com esse lirismo
Sorvo este café amargo
Depois da carraspana
Falta cana
Os panos sorviam os líquidos derramados.
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