quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sensacionalismo


Referência Maldita

Se falo da gangarina matriz
No púlpito declamo o decote
Da filha do delegado
Cintura delgada
Aparece um ímpio e redargúe
Se orféico tanjo o inaudível
Era do coreto que indagava
O correto seria o retro
Se descrevo uma praça
Às vezes gangética
Queria gapinar
Mas com todos os rios poluídos
Apenas pólux se salva
Um praça armado espreita
A gangorra quebrada
Sinônimo da senectude
De um senegalês que brada
Essa geringonça nunca funionou mesmo!
Sengas do pueril
A pucela que na janela
Deglutia seu pudim de puba
Não adianta o sutil
Extremos extraviados
Tenho que exprimir o homicídio
Encontraram meu homizio
Com referência ao assunto acima
Nada tenho a declarar.

sábado, 17 de julho de 2010

Frio,neurônios congelados


Tudo arrufa
O arrulho
Meu ársis arritmico
Seu arrebique
Como arrebol
À revelia do cálido
Calino arrepio
Ao redor arrefeçado
Não resta nem uma aresta
O arreito arriou
Sem opção arrogo-te
Arrepsia em tudo
Sem arremate
Arte do ártico
Todo esse arro
Mesmo sob o domínio do arreísmo
Olhar de arrúgia
Aljofre congelado.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Revolução de 1932



Depois do estampido
O estandarte estânico
Estendido na mesa como toalha
Com o plúmbeo em punho
Estatuiram o estável
O esterno não agüentou até o estero
Toda estenia estipendiada
Ao esticado o esterlino
O estratego na estratosfera
Um estrangeiro estrangula com a úngula
A estréia da estrela ignorada
Sua estratégia era o erário
O érbio sobre o eremita
O túlio sobre a gelatina
A varga capturou apenas um badejo
Ainda tem o Tejo
Granjeou apenas uma ponte
Direções contrárias.