Depois do CAD, Próxima exposição na Casa das Rosas
Ameaça Fecal
Convidaram-no a deixar o recinto
Um clunâmbulo não vira-casaca
Só queria ver o close da cloaca
À exceção dessa claque que invisto
A curadora
Doou o lucro ao indigente
Indigno da elite indecente
Fora do índice que piora
Regresso ao cortiço
Mais apedeuta
A pedido do terapeuta
Impostor exige imposto do enguiço
Estaciono na calçada que estica
Semáforo lânguido sem ego
Deixe-me atravessar o tráfego
Veículos ignoram minha veia artística
Nada tem isto com aquilo
Não dou nada por esse escrito
Escroto parasito
Seu estilo intranqüilo
Despreza a exposição de latrina
O sentinela da sentina nababesca
Ignora a antese pitoresca
Da flor de platina.
Ácopo
O fétido fertiliza o feérico
Fende o féretro
Fenestrado teto
Febo periférico
Ilumina eu acampto
Ilutar ilude
Não sana a ferida da quietude
Quiçá pirilampo
Fragmentos da ampulheta
Faz-me afundar mais na ampula
Amplo Vênus sem vênula
Ampolas na pele de asceta
Férula de angustímano
No fêmur se mantém
Deixa-me fenfém
Em seu férculo desumano
A lêndea sempre fora da lenda
Ferruncho do fetiche
Do seu fel flexível sem crendice
Sua fleuma como oferenda.
sábado, 7 de março de 2009
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