Sombras no Labirinto da Percepção
Cidade adefágica
Os becos são labirintos sem saída
Onde a dor se curva, mas nunca cede
Cada passo dado reverbera no abismo do ser
Como se o corpo carregasse todos os ecos de um mundo em colapso
Uma adega para o desértico
Deixa tudo adélido
Ademais toda essa adesmia não inspira
Nunca quis me expor em demasia
Toda essa batianestesia não instiga
Erguem-se batibandas em torno da percepção
Não vou negar que sempre fui batíbico
Moldado pelas ondas que sempre busquei enfrentar
Imaginei algo bucólico
Bucolabial contra o silêncio
Estou lendo Bukowski
Sem se importar com a pressa
O tempo se arrasta como uma sombra,
Desaparecendo na neblina do indizível
Onde o corpo se torna prisão e a mente um refúgio.
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