imagem:ativistas climáticos jogam tinta em Stoneheng
Vou vandalizar sua poesia com uma inscícia segnícia
Vai pesar mais que monólitos
Você não vai conseguir levar no bolso
Ela quer se livrar desse calabouço
Todo esse balouço incomoda a metáfora
De manopla vou depredar a copla
Toda minha opacidade desconcertante
E então, você começa a questionar se a luz jamais existiu, se foi apenas uma ilusão criada pela sua própria mente
Colocar reticências no seu primeiro parágrafo
Quando um ascágrafo é mais útil
Serei como albugínea na sua alínea
E vou variegar com varietal sua variz
Você levitara
Desafiar a gravidade para ser mensagem que o avião não conseguiu redigir
Contrails para os pássaros te encontrar
Vou plagiar seu silêncio
E não adianta colocar plagióstomos no aquário
Para uma aliteração insistente
Uma urdidura ultra-utópica.
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