mestre Murilo Mendes tua poesia são
os sapatos de abóboras que eu calço
nestes dias de verão.
negócio de bruxas.
o sol caía na marmita do
adolescente da lavanderia.
você veria isto com
seu olhar silvestre.
um murro bem dado no vitral
que eu mais adoro.
Roberto Piva
Murmúrios do ímpeto
Mungir a munganga na munha ressequida
Não é confortável esse sapato
Sinto a pressão e o atrito constante, como se não fosse feito sob medida para mim
A cada instante, minha mente anseia por alívio
Deixar tudo amarfanhado
Engelhar o engembrado
Vontade de ser panchlora
Municiar a metáfora
Minuciar arredores
Todos precisam saber da murixaba que murmura
A origem do obsceno
Depois de tanto tempo
Esse embate me pareceu um tanto anacrônico
Algo tinha que acontecer
Suceder a conjuntura com conjecturas
Na conjugação de esforços os verbos se impõem
A celeuma na fleuma do estro
Só vai ser fértil se fletir
Como se fosse algo importante
Considerável desencovilar o ímpeto.
EPR
**** poesia escrita após a leitura do livro 20 poemas com Brócoli-Roberto Piva
Mungir a munganga na munha ressequida
Não é confortável esse sapato
Sinto a pressão e o atrito constante, como se não fosse feito sob medida para mim
A cada instante, minha mente anseia por alívio
Deixar tudo amarfanhado
Engelhar o engembrado
Vontade de ser panchlora
Municiar a metáfora
Minuciar arredores
Todos precisam saber da murixaba que murmura
A origem do obsceno
Depois de tanto tempo
Esse embate me pareceu um tanto anacrônico
Algo tinha que acontecer
Suceder a conjuntura com conjecturas
Na conjugação de esforços os verbos se impõem
A celeuma na fleuma do estro
Só vai ser fértil se fletir
Como se fosse algo importante
Considerável desencovilar o ímpeto.
EPR
**** poesia escrita após a leitura do livro 20 poemas com Brócoli-Roberto Piva
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