Dores Acerbas
Talvez já esteja morto
Acepipe para larvas e outros insetos
A gripe que se dissipe entre meus restos
Como consolo
O tempo dissipa as mágoas ávidas
Antecipa a antese de uma tulipa
Raticida como comida
Sem despedidas
Da ferida não brota mais pus
Meu sangue estanca rios
E os vazios
Comi-os na meia-luz
Helminto passeia na minha orelha
Térmites saem do meu nariz
Osga sem diretriz
Pitosga de esguelha
Um panapaná como panaceia
Reside em meu estômago
Abside em meu âmago
Escolopendra participa da ceia
Colmeia cresta no colmo
Cresta a plantação depois da geada
Antes que eu adube minha última morada
Não ouço mais o arrolo
Consternado mais constelado
Consta nas evidências
Que o réu e culpado nas elegias
Idílio idiota ignorado
Sem comoção
Como se fosse condensar os confins
Condenar um confuso colibri
Obrigado pela falta de consideração.
Ednei Pereira Rodrigues
Talvez já esteja morto
Acepipe para larvas e outros insetos
A gripe que se dissipe entre meus restos
Como consolo
O tempo dissipa as mágoas ávidas
Antecipa a antese de uma tulipa
Raticida como comida
Sem despedidas
Da ferida não brota mais pus
Meu sangue estanca rios
E os vazios
Comi-os na meia-luz
Helminto passeia na minha orelha
Térmites saem do meu nariz
Osga sem diretriz
Pitosga de esguelha
Um panapaná como panaceia
Reside em meu estômago
Abside em meu âmago
Escolopendra participa da ceia
Colmeia cresta no colmo
Cresta a plantação depois da geada
Antes que eu adube minha última morada
Não ouço mais o arrolo
Consternado mais constelado
Consta nas evidências
Que o réu e culpado nas elegias
Idílio idiota ignorado
Sem comoção
Como se fosse condensar os confins
Condenar um confuso colibri
Obrigado pela falta de consideração.
Ednei Pereira Rodrigues
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