domingo, 15 de fevereiro de 2009
Crítica Surrealista 2
Entrudo Lúdrico
Carnaval é sinônimo de lixo
Gosto não se discute
Meu desgosto repercurte
Efeméride que eu crucifixo
Essa pândega incomoda meu estro
Meu pâncreas reclama até Julho
Não agüento mais esse barulho
Indigesto para o maestro
Aquele ritmo cansa
Quanta falta de criatividade
Tanta estupidez me espanta
O Carnaval é pífio
Infortúnio sem qualidade
Elogio o silêncio esguio
Batologia
Era uma áspera batologia
Mais mágoas que magnólias na horta,
Mais horta que hortaliças, refiro-me aorta
Sem alfaces
When in all face
I see your face
Logro o átrio
Adro atro de idéias
Mais falecidos que falésias
Refiro-me à falena que abrevio
Breve solilóquio
Quando o Sol é líquido
Heliose que consolido
Liquido um circunlóquio
Que dor e essa que não finda?
Não quaro
Mais dores que quarentena no quarto
Quão quartzo, refiro-me à Quarta-feira de cinzas.
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