sábado, 11 de julho de 2009

Manifesto Surrealista


Neres de neres
Estou de greve
Por causa da Gestapo poética
Tapo Apo
Estou ápode
No apogeu
Sem apoio
Caio a ponto de cair a qualquer hora
Geento
Confundiram-me com geladeira
Gemo como a porta que se abriu
A gema
Não sustenta
Quando eu estava doente
Deram-me gelatina
Rangia os dentes
A porta rangia
Objeto inanimado
Inapto mas cheio de grima
Por inânias
A inácia inalterável.

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