imagem:Livro Azeytonas em brasa que aparece um texto de minha autoria Inspiração Kafkiana, disponível na Biblion:uma antologia
de contos, crônicas e poemas produzidos no 1º. Ateliê de Criação
Literária, realizado pela Biblioteca de São Paulo (que também
possibilitou a edição do livro), com curadoria do escritor Olyveira
Daemon & edição Celso Suarana.
Sóboles
O genitor não reconheceu a prole
Você vem do prelo
Toda essa textura me incomoda
Como se cada palavra fosse um grão de areia, irritando minha mente sensível, criando uma paisagem áspera e desagradável dentro de mim
Deixando tudo soboró
O primeiro encontro no sobosque foi conturbado
A invasão das formigas provocou caos
Vamos procurar um lugar mais calmo, onde nossos pensamentos se diluam no silêncio do momento
Estou apenas preocupado com você
Habitar estantes empoeiradas
Ser vítima da polela
Pode representar uma imprudência
Falanges serão como pontes
Que conectam universos distintos, unindo passado e presente, sonhos e realidade, em um delicado equilíbrio entre a tangibilidade e a imaginação
Diante dos universos a se desbravar
Você nem vai se importar com a marca de esmalte, com a sujeira acumulada sob a unha
Vai ter que ser amigo dos germens
Cada perdigoto protegido pela metáfora
A vida lá fora não é fácil
Depois não diga que eu avisei
Imerso em um mar de incertezas, seu ímpeto será desafiado
Agora que você está indomável, nada pode detê-lo em sua busca pela liberdade e realização
É hora de mostrar ao mundo a força que reside em seu âmago
Transpor obstáculos para concretizar anseios.
O genitor não reconheceu a prole
Você vem do prelo
Toda essa textura me incomoda
Como se cada palavra fosse um grão de areia, irritando minha mente sensível, criando uma paisagem áspera e desagradável dentro de mim
Deixando tudo soboró
O primeiro encontro no sobosque foi conturbado
A invasão das formigas provocou caos
Vamos procurar um lugar mais calmo, onde nossos pensamentos se diluam no silêncio do momento
Estou apenas preocupado com você
Habitar estantes empoeiradas
Ser vítima da polela
Pode representar uma imprudência
Falanges serão como pontes
Que conectam universos distintos, unindo passado e presente, sonhos e realidade, em um delicado equilíbrio entre a tangibilidade e a imaginação
Diante dos universos a se desbravar
Você nem vai se importar com a marca de esmalte, com a sujeira acumulada sob a unha
Vai ter que ser amigo dos germens
Cada perdigoto protegido pela metáfora
A vida lá fora não é fácil
Depois não diga que eu avisei
Imerso em um mar de incertezas, seu ímpeto será desafiado
Agora que você está indomável, nada pode detê-lo em sua busca pela liberdade e realização
É hora de mostrar ao mundo a força que reside em seu âmago
Transpor obstáculos para concretizar anseios.
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