imagens:praia de Portbou-Espanha
Nada morre voluntariamente em Port Bou.
Na praia, a rapariga de Aragão
tira a saia e entra antilopemente
na rebentação enquanto a saca de couro
guarda uma pasta de escrever com ferragens.
Está aqui apenas pelo domingo
que é uma história sem nome.
Um pedestal vazio numa bandeja de aço.
O jardim da frente de um posto fronteiriço abandonado.
Um rochedo que parece deslizar para o mar.
Dê nomes ao sítio, daltonicamente
jogo de tramontana, vento com a força
de montanhas altas, faz tremer ao sol.
Erik Lindner
Tradução:Arie Pos
Pedras não precisam de colecalciferol
Não vão colear
Aparente colelitíase
Aparente colelitíase
Antílope
Neóptila aparente
Pelotina encontrada no corpo
Opilante desejo de intrujar o estro
Intencional apareunia
Neóptila aparente
Pelotina encontrada no corpo
Opilante desejo de intrujar o estro
Intencional apareunia
Anti-looping
O pássaro estoico
Pousa na guampa do elande
Adorno de parede de caçador
A infiltração faz um olho prantear
Destilar a metáfora da degola
Instilar o instintivo
Antes que tudo evapore
Empolada tristura
Quando o regozijo era espúrio
Charpa preservada em estojo
Estola da metáfora.
EPR
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