Detector de detalhes
Ah ,o intangível
Sempre de cabeça para baixo
Vontade de ser morcego
Tugúrio para a taquaré
Talvez a única preocupada com minha saúde
Com o meu pulmão
E melhor tomares algo para a tosse
Nunca vamos sair para correr no parque
Quando eu pito
Sua bátega artificial
Um termo pitoresco que jamais seria usado por nenhum dos envolvidos
Sua tredice com o lustre
Perfídia sem perfil
Em meio à bruma, os contornos de seu rosto lentamente se tornaram fluidos e indefinidos
Eu não faço a neblina, eu lido com ela
Amásia da apostásia
Concubina da concretude.
EPR
***Poesia escrita após a leitura do livro Retratos com erro do Eucanaã Ferraz
Um comentário:
Muito boa, parabéns pela poesia, amigo.
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