Ela cospe nas flores
Nem tudo que foi aspergido é salutífero
Salva a metáfora das intempéries
A sálvia da saliva
Era asma
No sâmago corpo de Guáiaco
Cão-guia para sair desse labirinto
O samango do que penso
Não por vilipêndio
A saliva irriga
A petúnia rejeita
A petunga aceita com ressalvas
Alumbrar com o alume
As pétalas até suportam toda essa reuma
Mas não a tolice
Limite para a colite
Mas todo esse muco inibe a libido
A polinização não foi feita
Coriza pelo Cohiba
Cobiça pelo sórdido
A metáfora sufocada.
Ednei P.Rodrigues
Nenhum comentário:
Postar um comentário