sábado, 16 de maio de 2009
Van Gogh
Monobafia
Vápida glosa crisálida
Durante o breu
Perdeu cefeu
Até palêmon pálida
Agonizante algólida
Luzida para lúcifer
Obliterada para o recife
Fúlgida para o lupanar da avenida
Fugida para o fulvo
O jalne que entra pela janela
Deixa-me xantóptero até a canela
Flavípede sem andar no febo avulso
Icterocéfalo
Não conseguia pensar em mais nada
Além da alvorada
Aquém ao crisalho
Absorto no campo de heliantos
Podia ver-se nas amarelas
Heliose e outras balelas
O valor do vão dos cantos
Luctíssonos de uma elegia
Mais caros que ouro
Pechisbeque fosco
Provocam a ototomia
No betesga
Pura xantopsia ao plácido
Sem meu beneplácito
Belida bege.
"Após a experiência dos ataques repetidos, convém-me a humildade. Assim pois: paciência. Sofrer sem se queixar é a única lição que se deve aprender nesta vida."
Vincent van Gogh
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2 comentários:
Parabéns, escritor! Seria interessante tê-lo no poesia retrô, conhece? http://poesiaretroapoesiadesempre.blogspot.com/
sua poesia pterodaktila me surpreende, não entendi nada mais uma vez.. mas vou ler novamente,, será que você não podia fazer duas versões, uma versão tradução? falooouu até breves.
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