sábado, 22 de junho de 2013

Para Dilma Roussef


Dilma seja diligente
Saia desse dilema
Estandarte prestes a se dilacerar
Sua pupila vai se dilatar
O lema da lesma
Paulatino progresso
Meu protesto contra esta profusão
Propenso a propelir um burgau à burguesia
Oprimo o opimo
Vândalo com ideias de vanguarda
Contra seu vaníloquo
Insurreição  para insuflar um vento insurgente
Inspiração que vem desse instinto de mudança
Não seja mundana
Tenho munição para essa metamorfose
Um método menálio
Eficaz ao seu mendaz meneio
A metade do meteoro.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Anagramas


Ódio desse iodo cicatrizante
Sentir o caos, caso o asco te adornar
Seu ocaso narrado pelo breu
Quando a urbe virar várzea
Para evazar  o recíproco sufoco  
Seria melhor o mar
Para  a memória RAM
Se remoíam dentro de mim
Ensaio para o anseio
Acerbar ao bracear a verga
A náusea foi o motivo do vômito navígero
Perto do torpe
Longe do terso
Tenha sorte em outro setor
Remo para algum lugar ermo
Em outra dimensão menos desânimo
Mais alegria do que alergia.

sábado, 8 de junho de 2013

Guerra Química

poesia inspirada na música de RadioHead No surpises
 


Abraço o enxofre
Antes da catástrofe
Guardado no cofre
Súlfur no abajur
A despeito do abandono
Césio faz cessar toda algia das algas
Algemas no algodão
Silenciador  de escapamento
Escândalo do Escândio
Para escandir o verso
Cloroformização do ambiente
Escaramuça de camurça
Relax com o Antrax
Quieto Cianeto
Cúmplice da poluição
Plissar a pluma
Em suma, flutuar com a espuma.