sábado, 24 de outubro de 2009
Evitar Levitar
Gravidade zero
Sob a penumbra
De um dendrolite que cubra
As catacumbas do interno
Externo insosso
Seu fóssil ósculo na glabela
É gabela
Reembolso para eu aglosso
Obedeço à obdiplostêmone
Sua oligoposia
Com meu pranto de ardósia
Empederniu-se o sobrenome
Mártir de sua centelha
Obsidiano expilo lapili
Ao refletir seu perfil
Ao pôr os olhos nela
O oftalmóstato
Seu assessor
Difícil acesso
Aceso o aeróstato
O pterocarpo
Quando tudo é insípido
Contesta a gravidade do que eu digo
Período acarpo
Se te fruo
Sete portas fecham
As dores se exacerbam
Frustro
Perdido em gaias
Na restinga de suas ancas
Não resta uma só esperança
Sinto exéquias.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Deserto, decerto!
Fogo Fátuo
As dunas do deserto do Atacama
Fazem-me lembrar seu pomo
Côncavo de um lado cômodo
Convexo do outro à paisana
O suor escorre em seu lombo
Entre suas coxas a flama
Onanismo sem drama
Desplumo o ombro
Despoetizar é preciso
Loa não remunerado pelo ego
Lobrigar o lôbrego
Lóbulo impreciso
Olorum ignoto
Protege os cactos
E os espinhos
Acupuntura para o zigoto
Troco um esqui
Por um escafandro
De vez em quando
Expulsando o que obstrui
Abrando com o abraço
Entreviam-se às vezes
Ao longe se desfez
Uma silhueta sem contato.
domingo, 18 de outubro de 2009
Não reflita a respeito disso
Combustão Espontânea
Não vês que ardo?
Estou em ebulição
Um gêiser embuço
Artifício ardil
Externo árido
Exílio deste necrotério
Regresso ao feérico
Desdém do frígido
Através da acusma
Ouço sua voz
O que compôs
Esparso como carusma
Sou áscua
Cresto sua ascuma
Formo espuma
Crescente dentro de mim na fissura
Solicito o petardo
Solícita com o estopim
Por ser celígena
Cefeida
Pequena
Plêiade em meu jardim
Não reflita a respeito disso
Cresto a cerviz
Quase gris
Fora de órbita ao te flanquear flamífero
Você flavípede
Depois de caminhar no febo
Deixa um rastro florífero
Descubro a origem de seu brilho
Quão bela sizígia
Apresenta-se remígia
Abriga meu rastilho
Operação rescaldo
Humana hulha
Única fagulha pelo seu unilateral respaldo.
EPR
domingo, 11 de outubro de 2009
Inverno Prolongado...Poema Branco
Dúvidas até no subtítulo...
Ecos do écran
E o poema se fez do cal
Eclodiu calado
Calabreado iletrado
Talvez por calaça
Por falta de faculdades
Calamidades
Teve o aval da avalanche
Sem chance com as grades
O écran albicole
Recôndito do alarido
Multicolorido gemido
Falta descontrole
No calabouço literal
Encéfalo encelado
Encena o ensejo
Ensimesmo insocial
Alforriado pelo infinito
Continua exato
Chato
Candidato ao abstrato não dito
Todo mérito ao alvanel
O alvo alveja
Antes que a pupila veja
Veleja na cela do celofane.
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